A beleza de Cristo em nós Como são belas suas tendas, ó Jacó! Como são lindas suas moradas, ó Israel! Números 24,5

Vinícius de Morais tem um verso que é malcompreendido por muitos: “As muito feias que me perdoem, mas beleza é fundamental”. Porém, ele não falava da beleza definida por padrões externos, mas naquela que surge de dentro. O conceito de beleza depende da perspectiva que se olha.

Num certo sentido, o livro de Números demonstra o quanto o Senhor é belo e o que é feio no povo de Israel. A narrativa se repete: Deus os envia a possuir certo território, o povo desobedece às ordens divinas e murmura. A história de Balaque e Balaão interrompe esse relato. Esses dois não israelitas estão comprometidos a enfatizar a feiura, o pecado, do povo de Deus para tirar o favor divino de Israel a fim de que eles não conquistassem Moabe, terra de Balaque.

Foram duas tentativas fracassadas de amaldiçoá-los. Na terceira, de cima do monte Peor, Balaão tem uma perspectiva diferente do acampamento de Israel, que mostrava as tribos organizadas ao redor do tabernáculo, da presença de Deus (Números 24). Esse era o ponto de vista de Deus: Ele mesmo era o centro organizador da vida. Após contemplar a fonte da beleza daquele povo, amaldiçoá-los seria impossível.

É desta forma que Deus nos vê: por meio de Cristo. E assim Ele espera que vejamos uns aos outros, que não enfoquemos na feiura natural de nosso pecado, mas vejamos a beleza da santificação que Jesus opera em nós.

Por Davi Charles Gomes

REFLETIR E ORAR
Pai, ajuda-me a reconhecer a beleza de Jesus em mim e na vida dos meus irmãos.

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